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O direito á diversão.

(por .Fe.Mazi)

Têm se discutido a relevância e possíveis estragos, da inserção de um novo ano no currículo escolar. A questão é que esse ano foi inserido, mas os professores não foram preparados para lidar com ele. Hoje, o aluno com 6 anos que iria para a pré-escola, vai para o primeiro ano e assim, a primeira série torna-se o segundo ano. O problema é que esses alunos passam a ser cobrados como estudantes da primeira série e não da pré-escola.

As estatísticas têm demonstrado que esse novo ano vem provocando um "estrago" no desenvolvimento das crianças, que perdem por assim dizer, um ano de atividades recreativas, já sendo cobradas e tendo preocupações a respeito de provas e trabalhos.

Temos que nos perguntar aonde se encontra o direito da criança á diversão. Vivemos épocas onde as crianças são cada vez menos crianças, se deparando com o stress da sociedade e sendo vítimas de depressão e crises que antes atingiam apenas adultos.

É uma situação preocupante que deve ser analisada além dos portões das escolas.

Um comentário:

  1. Concordo com seu texto. As crianças precisam mesmo de diversão e menos procupação. O sistema educacional realmente precisa ser revisto urgentemente, pois o que vemos nas escolas é o mesmo padrão de ensino que havia no mínimo 25 anos atrás, o mundo mudou completamente - TV à cabo, internet e uma série de outras mudanças que a globalização truxe rapidamente.
    O padrão cultural da sociedades brasileira é outro e o ensino tornou-se ultrapassado.
    Mas há um lado interessante nesta história de nomenclatura em relação ao ano/série. Com esta mudança, o Estado inclui o antigo pré-primário como obrigatório, pois ele se tornou o 1ª ano. Nas demais séries não mudou nada, apenas o nome, ou seja, o que um aluno estudava na primeira série é o mesmo que se estuda no segundo ano, na 8ª série é o mesmo conteúdo do 9ª ano. Com a inclusão de um ano a mais, o Estado procurou melhorar a questão da alfabetização, o que só acontecia antes em escolas particulares. Esta mudança, de forma geral, pode fazer com que o nível de alunos de escolas públicas fiquem mais próximos de alunos de escolas particulares, já que o ano de alfabetização se torna obrigatório para os alunos de escolas estaduais. O precesso educacional continua falho, mas o ensino tende a ficar mais igualitário entre o público e o privado. No meu ponto de vista, isto faz um pouco de diferença, para melhor.

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