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Gil Vicente nos dias de hoje

Olá amigos, como estão?

Na tarde de hoje, aproveitei o tempo vago para dar uma relembrada na obra "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente. É impressionante como quase nada mudou desde a época em que foi escrita (1517) até os dias de hoje, quase cinco séculos depois. Para quem ainda não leu, recomendo a leitura, que é muito interessante, ainda mais que se trata de uma peça de teatro.
Em sua obra, Gil Vicente critica uma série de elementos da sociedade, como corregedores e frades. Ou seja, desde o mais tolo até o mais inteligente que, ao meu ver, é a igreja. Na narrativa não há personagens mas sim arquétipos, ou seja, pessoas que representam a sua classe.
Após a leitura, é possível refletir e perceber que as personagens vicentinas ainda existem hoje. A fidalguia, por exemplo, é hoje a classe alta. O Parvo ainda existe nas classes baixas, que vivem na miséria. O Frade, alegoria do clero impuro, também pode ser encontrado com bastante facilidade. Escrevendo este texto, lembrei-me dos casos de padres que abusam de menores.
Logo depois, me surgiu uma dúvida, mas não sei a qual matéria da escola posso colocá-la. Talvez nem seja mesmo uma dúvida da escola. Em Ciências Biológicas, a popular Biologia, estudamos a "Evolução do Homem". Mas parei para pensar: será que nós realmente evoluímos? Porque a exploração do homem pelo homem continua, a alienação continua... ou seja, tudo continua.

Fica aqui a minha pergunta, quem quiser responder ou refletir sobre ela, fique à vontade.

Um abraço,
Luciano Silvestre.

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