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O Agnóstico.

(por Fernando Maziviero)

Pode-se classificar as crenças e linhas filosóficas das pessoas, em pelo menos quatro pontos principais. Existem aqueles que acreditam em Deus e professam algum credo. Aqueles que acreditam, mas não professam nenhum credo, os deístas. Aqueles que são indiferentes á questão de Deus, este não lhes acrescenta nem diminui nada, algo como um indiferentismo religioso. Por fim, o ateísmo, aqueles que negam a Deus.

Dentre estes, o mais "praticado", por assim dizer, seria o indiferentismo religioso, o qual podemos chamar também de Agnosticismo. A origem dessa palavra vem de "gnose"(do grego), que quer dizer conhecimento, acrescentado do negativo "a". Em outras palavras pode-se traduzir Agnosticismo como desconhecer a Deus, não porque não se pode, mas porque não se quer.

O agnóstico possui certas características, muito visíveis em nossa sociedade. As principais seriam, a meu ver, o Voluntarismo, o Nominalismo, a Finitude, o Relativismo e o Niilismo.

Para o agnóstico, o importante é auto-realizar-se, independentemente de como isso se dará, tem a vontade como fundamento. É proibido proibir! A pior ditadura é a da consciência. Para ele não há natureza humana, não há o geral, existe fulano e ciclano, cada um com seus desejos e vontades. Na filosofia de vida do agnóstico existem duas éticas, a privada, tudo é ético a partir do momento que decido. E a ética pública, aceitar o consenso da sociedade. Resumindo, privadamente faça o que quer, publicamente, aceite o consenso.
Tudo para o agnóstico é finito e ele se contenta e se conforma com a finitude, daí se explica o porquê de se aproveitar ao máximo a vida, tudo acaba aqui, essa vida é tudo que temos. Carpe Dien!
Isso nos leva ao relativismo, tudo é relativo, verdades, mentiras, fundamentos, valores..... E já que cada um tem sua verdade, pode-se chegar a conclusão de que não há verdade. No relativismo nada é estável, somente a liberdade, identificada com a criatividade, espontaneidade e imaginação é que contam. A democratização da vontade!
Tudo isso pode desaguar no Niilismo (privado). Estes passam pela vida. Gozam de tudo, aproveitam tudo, mas vivem de expediente, segundo uma conformidade com um consenso que não questionam. Não há valores.

O problema do Agnosticismo é exatamente, o fato de que nele, o mal não é facilmente identificável, na verdade suas características são até sedutoras! Mas hoje em dia o Agnosticismo é mais agressivo que o ateísmo.

A partir do momento que não se tem fundamentos para nada, fica-se á mercê do grupo "impositor", ou seja, quem tem mais poder e autoridade impõe suas idéias ao demais. Não se tem um guia, não há mais norte para esses. Se colocam á deriva em um mar de consensos que vêm e que vão, pensando estarem aproveitando o máximo de suas vidas. Obviamente é mais fácil de aderir a esse pensamento, quando se está no auge da idade. Mas a falta de fundamentos cobra um preço caro no final da vida. O preço de se ter desperdiçado a vida, tendo a ilusão de tê-la aproveitado.

2 comentários:

  1. Seria interessante acrescentar citações ao texto, como do criador do termo, Thomas Henry Huxley, na minha opinião.

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  2. Texto totalmente parcial.Espera uma visão mais crítica e racional em vista dos termos referidos no texto.

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