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2000inove na educação

(por Luciano Silvestre)

Os projetos para tentar melhorar o ensino da rede pública vieram à tona neste ano. Mudanças no ENEM, nos vetibulares e até o secretário de Educação já mudou.

Agora, o mais recente plano mirabolante do Ministério da Educação é mudar o ensino médio, a etapa mais problemática de todo o sistema educacional.

A ideia é acabar com aquela divisão em 12 disciplinas (português, matemática, biologia, física, química, geografia, história, filosofia, sociologia, artes, língua estrangeira e educação física) e criar quatro grupos temáticos que envolveriam essas matérias: línguas; matemática; humanas; exatas e biológicas.

Se a proposta, discutida na última segunda-feira (04) pelo Conselho Nacional de Educação, for aprovada, o MEC espera recuperar o interesse dos alunos pelo ensino médio, que já foi perdido há muitos e muitos anos. Mas ainda há um grande problema a ser enfrentado: a capacitação dos professores, que foram preparados para ensinar em disciplinas.

Como diz o ditado "Quando a esmola é muita até o santo desconfia", é bom também desconfiarmos deste elenco de transformações na educação. Primeiro, mudança no formato do ENEM, depois a adaptação do ensino médio ao novo formato da prova. Será que o objetivo é deixar o aluno da rede pública mais próximo da universidade e, assim, falar que conseguiu melhorar a educação?

Se a resposta da pergunta acima for afirmativa, é bom pensar mais um pouco, porque seu aluno que acabou de sair do ensino fundamental pode não está preparado para uma aula tão interdisciplinar no ensino médio. Se isso acontecer, os planos podem ir por água abaixo.

Um comentário:

  1. De boas intenções o inferno está cheio.

    Melhor seria colocar cada tronco interdisciplinar na nova proposta de ENEM: ou seja, se a escolha fosse por Engenharia Química, então os pesos atribuídos a cada matéria seria diferenciado, desde Química com 10 até Literatura com 1.
    Ou até mesmo a prova seria diferenciada. Cinco grandes provas com exigências em níveis diferentes.

    O que não pode é tapar o sol com a peneira de um ENEM que venha se unir ao sistema racial de cotas e minar a conquista por mérito.

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