Hoje é dia do Artista Plástico, então ofereço meu pequeno e modesto elogio á Arte e por consequencia ao Artista.
Gravo-me nessa madeira
Madeira da vida, gravo-me nos sulcos que a goiva produz
Goivas afiadas por intempéries sem fim
Retrato-me nessa madeira de pesares
Reecontro-me....me perco....me acho...me gravo
Inicio meu diálogo
Dialogo com a tela
Tela que me fita
Que fita, encara, desafia-me
A tentar a primeira rima
Primeiro verso do meu poema
O poema a ser escrito nela.....escrevi antes em mim
Meus sentimentos têm cores
Meus dias manchados
Dias esculpidos...talhados
Com o cinzel da auto-punição
(ou da auto-piedade?)
Ataco o frio e rígido mármore, que sou eu
E sinto que preciso...preciso redefinir-me a mim mesmo
A cada dia eu preciso
Preciso sim me reinventar
Algo do artista em mim...não se cala!
Não pára de gritar!
Até o fim! Até o fim!
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Tenho uma irmã artista plástica com a qual nunca troquei mais do que conco frases na vida inteira.
ResponderExcluirTive uma amiga artista plástica que via beleza no movimento de saída dos metrôs na linha do Brás em São Paulo.
Legal o jeito deles verem as coisas, o mundo... queria ter a visão de um artista plástico pra poder olhar pelos caleidoscópios introspectivos que eles têm.
Mas continuo ainda procurando meus óculos para ver planilha de Excel.
Até mais ler.