
Paulista, nascido a 21 de março de 1960, Ayrton Senna da Silva está no nosso coração até hoje, 15 anos após o trágico acidente que tirou sua vida no GP de San Marino em 1994, no autódromo de Enzo e Dino Ferrari, em Ímola.
A paixão pela velocidade começou desde pequeno: aos 8 anos de idade competiu em uma corrida de kart, com adversários entre 18 e 20 anos. A pole position, definida por sorteio, ficou com o próprio Senna. E a primeira posição foi mantida quase até o fim da corrida, quando um outro kart o tocou por trás e ele capotou. Sua primeira corrida oficial de kart aconteceu em 1 de julho de 1973, e com ela vieram a pole position e a primeira vitória oficiais. Era o início de uma grande carreira de conquistas e emoções.
As grandes corridas feitas por Senna o levaram a estrear em 1984 na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil, pela equipe Toleman/Hart. Mesmo com os problemas enfrentados durante a prova (que o levaram a abandonar a corrida), Senna provou que estava lá para competir e não deixou de mostrar o seu talento. No entanto, terminou a temporada em 9º lugar.
Em 1985, o piloto fez uma corrida perfeita em Portugal e conquistou sua primeira vitória na F-1. No próximo ano, Senna já era favorito para levar um campeonato mundial. Em 1987, já competindo com Nelson Piquet e Nigel Mansell, Senna terminou o campeonato na terceira posição e assinou contrato com a McLaren, e passaria a correr com Alain Prost.
Na temporada de 1988, Senna conquistou seu primeiro campeonato mundial, episódio que voltaria a acontecer nos anos de 90 e 91.
Mas em 1994, no GP de San Marino, os brasileiros ficaram órfãos de um grande ídolo: Senna bateu contra o muro de proteção e não resistiu. Seu corpo foi velado na Câmara Municipal de SP e o caixão carregado por alguns dos principais pilotos do automobilismo.
O grande heroi brasileiro ainda continua vivo em nossas memórias. O Instituto Ayrton Senna, presidido pela irmã do piloto, tem como meta trabalhar para criar oportunidades de desenvolvimento humano a crianças e jovens brasileiros.
Ayrton Senna da Silva: em um país tão carente de heróis, ele consagrou-se um.
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