(por .Fe.Mazi)
É sabido que a Arte tem uma relação peculiar como íntimo humano. A Arte de um modo geral reflete o estado interior do homem. Somente á humanidade foi concedido o dom da criação. Somente o homem pode produzir cultura. E é óbvio que essa produção reflete o produtor.
Tocando no ponto das Artes Plásticas, campo onde acredito ter alguma autoridade pra falar, esta se perdeu em algum momento. Talvez seja uma visão um tanto quanto radical, e que já comentei aqui em outras ocasiões, mas essa Arte Contemporânea que contemplamos hoje, claro que com as devidas exceções, perdeu seu foco em discussões vazias e infrutíferas.
Ao observar tais obras, fico a imaginar o estado interior daquele que a produziu. E tudo se torna relativo, não pode-se dizer o que é Arte e o que não é. E isso remete á velha história, se tudo é então nada é.
Vivemos em épocas de relativismos. Não existe o errado, não há valores, tudo é Arte tudo é Deus. Afirmar qualquer coisa é sinal de intolerância. E a Arte se torna o termômetro do homem, seu espelho, seu raio-x. Vemos pelo prisma da Arte o caos interior do homem.
É necessário reencontrar o foco. Apontar novamente para o Norte de nossas vidas.
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