(por Fernando Maziviero)
Num mundo onde tudo se vende, tudo se comercializa, penso que a arte, como um todo, não em sua esfera material, palpável, mas em sua esfera transcendente, é uma exceção, talvez a única.
A arte em si, sua essência, não é possível de se comprar, não se vende, por nenhum preço material. Sendo assim, pode-se ter um grande acervo pessoal, mas não ser possuidor de nenhuma das obras.
Acredito que o capitalismo, em nenhuma de suas formas, conseguiu e nem conseguirá, alcançar o verdadeiro valor da arte.
No entanto, esta exige algo de seu "comprador". O "preço" de sua compreensão, de sua abertura e ezvaziamento. Aí está o verdadeiro preço de uma obra!
Digo abertura por que se deve estar disposto a receber o que a arte tem a nos oferecer, e afirmo que é preciso esvaziar-se, pois é necessário abandonar os conceitos pré-formados, os julgamentos superficiais e pré-concebidos, para se encher do novo que a obra contemplada nos apresenta.
Esta tem muito a nos dizer, mas se calará se nos julgarmos suficientemente cheios e capacitados para analisá-la.
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A comercialização da Arte.....
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