(por Luciano Silvestre)
O que encontramos hoje, nas intransitáveis ruas das grandes metrópoles, vão além de congestionamentos e poluição. Expressões faciais, manias e tiques, podem se resumir em um único problema: preocupação.
Não existem dúvidas de que a nossa sociedade é uma das mais preocupadas dos tempos modernos. E também a mais preocupante. Trabalho, escola, relacionamentos tranformam-se em grandes preocupações para as pessoas. O pior de tudo é que esse "transtorno da preocupação" tende a piorar mais ainda com o andar da carruagem, a qual chamamos mundo.
Já parou pra pensar que nos preocupamos tanto com os problemas pessoais que sequer cumprimentamos as pessoas que estão à nossa volta? Pensamos na parcela do carro que temos de pagar ao fim do mês mas nem passa por nossa cabeça a ideia de que estamos contribuindo ainda mais com o aquecimento do planeta. Usamos a água como se fosse um bem infinito e inesgotável e nos esquecemos de que uma hora ou outra, ela terá o seu fim. Estes são apenas alguns exemplos de (des)preocupações.
Permita-me, caro leitor, que lhe mostre mais um exemplo: hoje, 19 de abril, é dia do índio. Você preocupou-se com isso ou com o feriado prolongado?
Isso tudo nos leva a refletir sobre como somos tão preocupados e despreocupados ao mesmo tempo. Cuidai para que não vos apegueis ao transtorno da preocupação. Sejamos felizes.
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Moro na Paraiba, aqui tem indios, mas muita gente nem sabe. Mas enfim, mais do q os indios - caso particular no texto - a preocupação aliada a despreocupação egocêntricas e propositais representam mais uma prova da falta de amor coletivo q existe em nossa sociedade. Mas algum dia, haverá o despertar - Eu acho!!!!
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