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Um pouco de História...

(por .Fe. Mazi)

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi batizado em 12 de Novembro de 1746. Nascido no distrito de Pombal, na época território disputado entre as vilas de São João del Rei e São José do Rio das Mortes, em Minas Gerais, foi dentista, tropeiro , minerador, comerciante, militar e ativista político, atuando no Brasi Colonial nas capitanias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. É reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico e herói nacional.

Após o falecimento da mãe, em 1755, segue junto com seu pai e irmãos para a vila de São José. Dois anos depois, com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Tiradentes fica então sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como minerador e também se dedicou ao estudo farmacêutico e ao exercício da profissão de vendedor de alhos, o que lhe valeu a depreciativa alcunha de Tiradentes.

Com os conhecimentos que adquiriu no trabalho de mineração, torna-se técnico no reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começa a trabalhar então para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Em 1780 alista-se na tropa da capitania de Minas Gerais e em 1781 é nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Nesse período, Tiradentes começa a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole.

Insatisfeito na carreira militar e por ter perdido o posto de comandante, pede licença da cavalaria em 1787. Mora por volta de um ano na cidade carioca, e nesse período idealiza o projeto do bondinho do Pão-de-Açúcar e a canalização dos rios Andaraí e Maracanã, para a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro, porém não obtém aprovação para a execução das obras. Tal desprezo faz aumentar seu desejo pela liberdade da colônia. De volta á Minas Gerais, começa a pregar Vila Rica e arredores a favor da independência daquela colônia. Organiza um movimento, aliado á integrantes do clero e da elite mineira.

Os líderes da "Inconfidência" pretendiam iniciar o movimento na noite da inssurreição, saindo pelas ruas de Vila Rica dando vivas á República. Porém, antes que a conspiração se transformasse em Revolução em 15 de Março de 1789, foi delatada aos portugueses. Os delatores tiveram, em troca de seu ato, o perdão de suas dívidas com a Real Fazenda.

Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a assumir posteriormente, toda a responsabilidade pela "Inconfidência", inocentando seus companheiros. E assim, numa manhã de sábado, 21 de Abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o patíbulo armado. O governo tratou de transformar sua via-sacra numa demonstração de força da coroa portuguesa. A leitura da sentença durou 18 horas, após a qual houve discursos de aclamação á rainha e um cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames sua memória e seus descendentes. A casa em que morava foi arrasada e jogado sal no terreno, para que nada lá germinasse.

Onde se encontrava sua prisão foi erguido o Palácio Tiradentes, onde foi enforcado se encontra a praça Tiradentes e o lugar onde sua cabeça foi exposta, fundou-se outra praça com seu nome. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo considerado herói nacional.

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